
Nossa história acontece num dia em que a professora pergunta algo a Carlinhos. Só que em vez de responder não coube, como seria de se esperar, ele respondeu não cabeu.
Lição de Gramática - Carlinhos com a Professora, na Escola
A professora o corrige:
- Carlinhos, o certo é a gente dizer não coube, quando queremos dizer que um objeto não se encaixou no lugar que o pusemos.
A professora explica assim para Carlinhos, que não é correto ele dizer "não cabeu", quando quer dizer "não coube".
Mas, Carlinhos é muito teimoso e responde sempre: Não cabeu". Para ele, a palavra certa é não cabeu e pronto!
Um dia, de tanto que ele teimava em dizer "não cabeu", que a professora lhe passou como lição de casa escrever 1.000 vezes: "não coube, não coube, não coube...".
Coitado de Carlinhos.
Todavia, para ele estava tudo bem. Nem reclamou. Foi para sua casa e escreveu "não coube, não coube, não coube" em várias folhas do caderno, até cansar a mão.
Não contou as frases. Pelas linhas do caderno, avaliou que já tinha escrito as mil vezes. Também pensou que a professora não contaria.
Pensando assim, levou o caderno para a professora.
A professora sorriu e, muito pacientemente, contou as frases, uma por uma: Um, duas, três...
Carlinhos imaginou que ela logo se cansaria. Ficou olhando, torcendo para que ela parasse logo e dessa a tarefa por concluída.
Mas a professora não se cansou. Continuou contando:
...novecentos e noventa e sete, novecentos e noventa e oito, novecentos e noventa e nove... Ué, acabou?
Carlinhos deu de ombros.
- É, acabou.
- Carlinhos, eu não disse para você escrever mil vezes?
- Disse, sim, fessora.
- Então, Carlinhos, por que não escreveu?
- Não cabeu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário